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Aumento da oferta de imóveis no Rio Grande do Sul derruba preços e favorece compradores

As placas de "vende-se" espalhadas pelas cidades são um termômetro de como anda o mercado imobiliário no Rio Grande do Sul. São milhares de ofertas de imóveis à espera dos compradores. Nas janelas de casas, prédios, sacadas, grades e muros, as ofertas se multiplicam por diversas regiões.
 
Em Porto Alegre, por exemplo, são mais de 14 mil imóveis para negócio. Porém, a procura ainda é bem menor do que a oferta.
 
“Hoje temos uma produção muito grande que precisa ser, digamos desovada. Então é isso que está ocorrendo. Ela vai ser desovada? Vai, ao longo do tempo vai ser desovada”, destaca o presidente do Sindicato da Habitação do Rio Grande do Sul (Secovi-RS), Moacyr Schukster.
O sindicato informa que o preço dos imóveis na capital caiu em média 1,40% em um ano e varia bastante dependendo a região. Levantamento da entidade mostra que, em um bairro nobre, o metro quadrado pode passar de R$ 6,5 mil. Já em locais mais populares, o valor cai pela metade.
 
Variação de preço no interior
 
Em Santa Cruz do Sul, cidade que fica a 150 km de Porto Alegre, o metro quadrado pode ficar entre R$ 2 e 8 mil reais. O valor varia conforme o bairro da cidade. Nas regiões da Campanha, da Fronteira Oeste e na Central do estado os preços são parecidos: em torno de R$ 3 mil. Já no Sul do estado e na Região Noroeste, o mesmo metro quadrado custa R$ 500 mais caro.
 
Mas de acordo com o coordenador da Rede de Imobiliárias de Santa Rosa, César Augusto Soares, hoje, a oferta elevada supera o ritmo do mercado.
 
“Aumentou significativamente a oferta. A gente estima em uma faixa de 10% de aumento na oferta, e creio que isso vem favorecer o comprador, o consumidor final do ramo imobiliário. Com essa demanda a gente consegue muitas vezes melhorar o preço”, afirma.
 
Na cidade, são mais de 600 ofertas de imóveis. Em muitos casos, com uma boa negociação o cliente consegue descontos que variam de 5 a 10% por cento. A explicação para possibilidades como esta está nos anos nada favoráveis para o mercado imobiliário.
“Houve uma queda no PIB, queda no ritmo geral de negócios e o desemprego muito grande derivado disso. Considerando que o imóvel é fruto de renda, financiamento e emprego, então nós passamos por isso e ainda estamos passando”, reforça Moacyr.
 
Há mais de um ano, a dona de casa Edires Soares Carlos procura por um imóvel. “Estamos sempre procurando, fim de semana a gente tira o fim de semana pra estar indo à procura”, destaca.
 
Com uma boa negociação, o imóvel pode caber no seu bolso. “Cada cliente tem seu imóvel específico, destinado pra ele”, comenta o corretor de imóveis Marcos Ziegler.

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  • 31 de Julho de 2018
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