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Perspectiva é de retomada do crescimento imobiliário em 2023

As perspectivas para 2023 são de retomada do crescimento imobiliário. E isso independe do resultado das eleições presidenciais em 30 de outubro! Essa é a expectativa de economistas e renomados empresários do setor.

A demanda por moradias continuará elevada. Também há expectativa que a taxa básica de juros volte a cair lá pela metade de 2023. Mesmo que economistas ouvidos pelo Boletim Focus (relatório divulgado semanalmente pelo Banco Central do Brasil -Bacen - com os principais indicadores da economia, como a Taxa Selic) estimem a volta da Selic para apenas um dígito só em 2024.

Essa é a análise de Rogério Santos, empresário com mais de 30 anos de experiência no setor e atual sócio-diretor da Ubllink, startup de aquisição de imóveis. Ele expôs suas percepções para 2023 em artigo escrito para a Money Times.

Mais previsibilidade pós pleito

Com o encerramento das eleições, seja qual for o resultado, e o ambiente mais previsível, somado ao início da queda de juros, a tendência é que os potenciais clientes sintam-se mais seguros para a aquisição de imóveis. No momento, a locação aparece como segmento mais forte, o que deve se inverter, segundo as previsões.

Juros

Depois de 12 elevações consecutivas, em setembro passado, o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou a manutenção da taxa básica de juros (Selic) em 13,75%. Entendeu-se que a trajetória de alta, iniciada há mais de um ano, chegou ao fim.

Os economistas preveem que, no fim de 2023, a Selic esteja em 11,25%. O custo do financiamento habitacional não varia na mesma proporção da taxa, mas as oscilações embasam as decisões dos bancos que emprestam dinheiro para as incorporadoras investirem em seus projetos e para os clientes comprarem a casa própria. Isso significa que, quem contratar crédito habitacional, a partir de meados do próximo ano, deverá conseguir custo de financiamento inferior ao atual.

Inflação

O Brasil continua com uma das mais elevadas taxas de inflação do mundo. Na prática, o poder de compra das famílias diminuiu e a elevação dos custos de materiais de construção se refletiu, nos dois últimos anos, em aumento do preço dos imóveis.

Para controlar a inflação, o país foi um dos primeiros, entre as grandes economias mundiais, a elevar os juros. Agora, já começa a frear essa alta. Em setembro, registrou-se deflação pelo terceiro mês consecutivo, com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caindo 0,29%. Apesar de o índice acumular alta de 7,17% em 12 meses, essa foi a maior queda registrada em um mês desde o início da série histórica, em 1994.

Outros dois bons indicadores, que se refletem indiretamente no mercado imobiliários foram a abertura de mais de 278 mil vagas formais de emprego e o aumento da previsão de crescimento para a economia brasileira, neste ano, de 1,7% para 2,8%, feita pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

Com a melhora dos indicadores macroeconômicos, espera-se um ambiente mais previsível. Tudo isso corrobora com as previsões positivas para o mercado imobiliário em 2023.

  • 25 de Outubro de 2022
  • Notícias

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