Confraternizações de final de ano em condomínios exigem cuidados especiais
Fim de ano, época de abrir as portas de casa e organizar confraternizações com amigos, parentes e vizinhos. Entretanto, quando o assunto é receber visitas em condomínios residenciais alguns cuidados devem ser tomados para manter a política de boa vizinhança e garantir a segurança de todos os moradores.
O diretor de condomínios em Maringá do Sindicato da Habitação e Condomínios do Paraná (Secovi-PR), Junzi Shimauti, explica que um dos principais responsáveis por manter a ordem nos condomínios durante as festividades de fim de ano é o porteiro, que só deve permitir que visitantes entrem sob a aprovação prévia dos moradores.
Eventos podem ocorrer desde que respeitem as regras do regimento e garantam a segurança dos moradores. "Vale a pena o condômino deixar na portaria uma relação com o nome de todas as pessoas que espera. É uma medida que facilita o trabalho e impede que indivíduos mal-intencionados entrem no condomínio", destaca.
O clima de descontração é bem-vindo nas festas, mas todo o morador deve ter em mente que as regras de convivência precisam ser mantidas. Da mesma forma, deve-se organizar com antecedência as entregas de presentes e encomendas. Esse vai e vem de pessoas deve ser administrado cuidadosamente pelo porteiro a fim de evitar extravios e danos. Portanto, barulhos em excesso e festas que extrapolem o limite de horário estabelecido no condomínio estão proibidos e abrem precedente para que o morador seja multado.
Antes de o morador convidar parentes e amigos para uma uma reunião no salão de festas, a orientação é que ele converse com o síndico, verifique se a estrutura do local é capaz de acolher o números de visitantes pretendidos, e confirme se o o salão já não está reservado por outro condômino. "Essa é uma atitude simples, mas que pode evitar transtornos e indisposição entre moradores", ressalta Shimauti.
Piscina
No condomínio a área de lazer, em especial a piscina, é outro fator que merece cuidados durante as confraternizações. O ideal é que o acesso seja proibido. Acidentes podem acontecer e, além disso, a presença de muitos visitantes impossibilita o controle de doenças que podem ser transmitidas pelo contato com a água como as micoses e frieiras. O excesso de bebidas alcoólicas aliado à agua pode se tornar uma mistura perigosa e o condomínio não deve ser onerado com esta responsabilidade.
"Acredito que, de um modo geral, piscinas em condomínios trazem muito mais problemas do que serventia", alega Shimauti. E, se mesmo assim, o uso for permitido cabe ao morador manter o bom senso e evitar que as pessoas entrem na água com comida ou objetos que possam causar acidentes, como copos e garrafas de vidro.
Fora de casa
Enquanto muitos condôminos fazem questão de reunir as pessoas que consideram importantes e comemorar em casa, outras aproveitam a chegada dessa época do ano para viajar.
Neste ponto, a recomendação com a segurança é a principal. Não apenas com o risco de invasão, mas com outros imprevistos como vazamentos ou incêndios. O morador deve avisar o síndico, vizinhos e o porteiro da viagem e ainda deixar um telefone para contato em caso de urgência. "O Secovi recomenda que todos os aparelhos eletrônicos sejam retirados das tomadas, medida que minimiza o risco de curto circuitos ou incêndios e economiza energia elétrica", finaliza